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Começando a história da CNV

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Olá,
 

voltei para compartilhar a história que acho super interessante: como a Comunicação Não Violenta (CNV) foi desenvolvida por Marshall B. Rosenberg.

Antes de começar...

Sabia que o ser humano é cooperativo e compassivo por natureza? Nós gostamos muito mais de dar e receber de forma compassiva do que de sermos violentos - brigar/discutir/agredir.

Para confirmar, lembre de uma situação em que você estava cooperando com alguém ou um grupo e outra situação em que estava brigando ou discutindo. Qual delas te nutre mais de sensações que te agradam, de sensações que te deixam leve?


 

Começando a história da CNV :)

Em 1943 a família de Marshall (que era criança nessa época) se mudou para Detroit. Na segunda semana após a mudança, eclodiu um conflito racial bastante violento. Houveram muitas mortes. Sua família ficou trancada dentro de casa por três dias, pois o bairro deles ficava no centro da violência. Quando acabaram os tumultos raciais e começaram as aulas, pelo sobrenome Rosenberg, os alunos descobriram que Marshall era judeu e por conta disso o agrediram verbalmente e fisicamente. 


Pelas experiências de sua infância e pela convicção de que somos seres de natureza compassiva, ele ficou intrigado com duas perguntas que nortearam as pesquisas de sua vida.

1. O que acontece que nos desliga da nossa de nossa natureza compassiva, levando-nos a nos comportar de maneira violenta e baseada na exploração das outras pessoas?

2. O que permite que algumas pessoas permaneçam ligadas à sua natureza compassiva mesmo nas situações mais penosas? Como por exemplo, Etty Hillesum, que sentia compaixão pelos oficiais da Gestapo, mesmo nas condições grotescas em que vivia como prisioneira no campo de concentração alemão.

Durante o estudo Marshall ficou impressionado com o forte papel que a linguagem e as palavras têm em nos tornar violentos (mesmo sem percebermos). Muitas vezes não consideramos "violenta" a maneira de falarmos, mas facilmente nossas palavras induzem à mágoa e à dor, para os outros ou para nós mesmos. Então em 1963, ele desenvolveu a Comunicação Não Violenta, referindo-se a Não Violência como Gandhi se referia: "nosso estado compassivo natural quando a violência houver se afastado do coração". 


Como contei no texto da semana passada, a CNV é um processo com 4 componentes: observação, sentimento, necessidade e pedido. Quando os usamos, conseguimos nos expressar com clareza e autenticidade e ouvir aos outros com uma atenção respeitosa e empática. Acionamos nossa compaixão natural, por nós e pelos outros, aumentando a cooperação e reduzindo os conflitos em todos os tipos de relacionamentos (desde íntimos/familiares até diplomáticos/políticos).

Se você tem interesse em se comunicar com mais assertividade, ser melhor compreendido e compreender mais as pessoas. Quer também se conhecer melhor e tornar seus relacionamentos mais leves e cooperativos, me pergunte sobre Comunicação para Fortalecer Vínculos - Aprimore sua Comunicação e Transforme seus Relacionamentos. Vou adorar receber seu contato!

Na semana que vem volto com exemplos mais concretos das violências encobertas na linguagem. Foi surpreendente para mim descobrir o quão violenta eu era comigo e com os outros. Tem sido um enorme alívio poder mudar esses aspectos. 



Boa semana!
Um abraço com carinho






►Dani Putnoki
Cel: (19) 988882081

Skype: daniele.putnoki


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